Lançado no começo de 2022, o livro “Acaso e Destino”, de Luiz Maria Lima, tem provocado a curiosidade dos leitores. O autor começou a escrever o livro a partir de um conto de sua autoria – “Doce infidelidade” – de 2014. Ele percebeu que essa história dizia mais do que estava contido em suas cinco páginas e, portanto, merecia ser desenvolvido.
No livro, Juvenal é um rico empresário da Construção Civil de 70 anos de idade, casado com Deolinda há 45 anos. Trai a esposa despudoradamente durante todo esse tempo. É um viciado em assédio sexual e o seu prazer é assediar as funcionárias de sua empresa e forçá-las a fazer amor sob pena de demissão.
Após assediar ferozmente uma nova funcionária, ela cede e aceita fazer sexo com o patrão, com a condição de que o encontro seja naquela mesma noite e em sua casa, em Bangu. Sem tempo a perder e enfeitiçado pela ingênua funcionária, Juvenal esquece o fundamental: construir a mentira para enganar a esposa. Desesperado, inventa uma desculpa qualquer pois não há tempo hábil para inventar uma mentira complexa.
Diz para a esposa: “Trágico, simplesmente trágico. Morreu um grande amigo, amigo do peito, de longa data. Passei em casa só para avisar e trocar de roupa. Vou imediatamente para o Cemitério São João Batista prantear pelo falecimento de um grande companheiro de luta”. Acreditando ter convencido a esposa, Juvenal sobe ao seu quarto, prepara-se, perfuma-se e desce. Chegando ao térreo vê a esposa vestida de preto, chorando por um amigo que ela nem conhece e diz: “Fica calmo Juvenal, eu vou ao cemitério com você”.
E assim começa o romance que prende o leitor desde o início, deixando-o ávido para saber o que vai acontecer nas páginas seguintes.